Parque da Lajinha - Reservas Florestais em Centro Urbanos

Hoje assistindo uma reportagem na TV aberta, achei bem interessante a matéria sobre grandes áreas verdes em cidades, em centros urbanos como a cidade de São Paulo. Um aposentado que apresenta em seu blog vários parques espalhados pelo mundo, com excelentes áreas verdes bem no meio da cidade. Estes locais são ótimas opções para caminhadas, em meio a natureza. Algo assim, é muito bom para aliviar o stress, fato comprovado cientificamente. Além de contribuir para a qualidade do ar e do clima ameno.

Sou um plantador de árvores nativas, e contribuo bastante para recuperação de áreas degradadas. Fico muito feliz quando assisto reportagens como estas. Já foi comprovado que a manutenção de áreas verdes contribui para a preservação dos mananciais de água, minas e rios. O surgimento do tão conhecido "deserto verde", ou seja, o plantio de espécies de árvores para produção de carvão, como o eucalipto, promove verdadeiros desastres ambientais, pois além de consumirem grande quantidade de água, não permitem que outras espécies nativas se reproduzam. Provocam degradação do solo e empobrecimento.

Deixando estes alertas para quem estiver lendo minha matéria, e quem sabe chamar a atenção para um problema crescente em nosso país. O plantio de florestas de eucaliptos parece está desordenado, e proprietários de terras, em sua maioria não estão nem um pouco preocupados com matas nativas. Só estão pensando nos lucros que poderão obter após a derrubada de suas "florestas degradantes". Sou da cidade de Juiz de Fora e rodo bastante na zona rural. Nesta cidade, que ainda possui grandes extensões de mata atlântica, também vem sofrendo com plantios de verdadeiras florestas de eucaliptos.  Algumas chegando à margem de rios importantes da região, como a bacia do Rio do Peixe. As autoridades locais parecem que não estão preocupadas com o crescente cultivo dessas espécies de árvores.

Parque da Lajinha

Apesar disso, ainda podemos nos orgulhar do patrimônio verde que nossa cidade possui. E bem no centro urbano de Juiz de Fora, encontra-se um dos parques mais bonitos da região. Um dos pontos turísticos mais atraentes de Juiz de Fora é o Parque Natural Municipal da Lajinha, situado na Avenida Paulo Japiassu Coelho, no trevo do cruzamento para o Bairro Aeroporto e a BR–040.

Com uma área de aproximadamente 43 hectares, o parque, fundado em 1982, na antiga Fazenda da Lajinha, pertencente à família dos Lajes, abriga diversos atrativos, como cachoeiras, trilhas, jardins, gramados, lagos, bondes, quiosques, campo de futebol, viveiro de plantas e coreto. O local ainda é composto por uma floresta remanescente da Mata Atlântica, o que desperta a atenção para o turismo ecológico na cidade.

Para garantir a segurança no local, o Parque da Lajinha passou a contar com um posto da Guarda Municipal (GM), em agosto do ano passado. Os agentes que atuam no local realizam rondas preventivas em toda área do parque, garantindo a integridade física dos visitantes e do patrimônio. Os agentes da GM também têm como função prestar informações e contribuir para possíveis necessidades que possam surgir no ambiente, através de encaminhamento aos setores competentes.

Outra medida de prevenção no local é a atuação da brigada de combate a incêndios florestais da Guarda, criada em 2011, e treinada pelo Corpo de Bombeiros Militar.

Para facilitar o acesso dentro do parque, várias placas de sinalização foram implantadas, com o objetivo também de tornar os passeios mais seguros. O supervisor de recursos naturais da Secretaria de Meio Ambiente (SAU), Eduardo da Silva Santos, ressaltou que “o parque conta com um Centro de Educação Ambiental (Cedam), desde 2003, um local apropriado para a realização de pesquisas e palestras relacionadas ao meio ambiente e recursos naturais. O Cedam possui uma biblioteca que atrai pessoas interessadas em realizar estudos ligados a natureza”. Para a realização de palestras no Cedam, é preciso fazer um agendamento no próprio local.

O Parque da Lajinha é aberto para visitação diariamente, entre 8 e 17 horas.

Fonte: Parte do texto foi extraído do site da Prefeitura de Juiz de Fora.